sexta-feira, 26 de novembro de 2010

O importante é que emoções eu vivi







Ah o tempo, como passa, como é bom viver, mas como é complicado recordar. As recordações nos trás diversos sentimentos, depende muito do dia, da hora e é claro do momento psicológico em que a gente se encontra.
Essas fotos arrebentam o peito de saudades. Parece que foi ontem, no primeiro predio da Retimam que estivemos todos reunidos.
O incrível que para me reunir novamente com alguns de meus parentes foi preciso a Dona Virginia falecer, o velório foi em Bandeirantes onde hoje estão a maioria dos meus parentes.
Em Mamborê restamos apenas eu e a Neusa, por isso a sensação que o momento registrado nessas fotos não tenha acontecido.
Não me sai da cabeça uma musica do Padre Zezinho( riam que quiser rsrs), Utopia =
Utopia
Padre Zezinho
Composição: Pe. Zezinho
Das muitas coisas
Do meu tempo de criança
Guardo vivo na lembrança
O aconchego de meu lar
No fim da tarde
Quando tudo se aquietava
A família se ajuntava
Lá no alpendre a conversar
Meus pais não tinham
Nem escola e nem dinheiro
Todo dia o ano inteiro
Trabalhavam sem parar
Faltava tudo
Mas a gente nem ligava
O importante não faltava
Seu sorriso, seu olhar
Eu tantas vezes
Vi meu pai chegar cansado
Mas aquilo era sagrado
Um por um ele afagava
E perguntava
Quem fizera estrepolia
E mamãe nos defendia
E tudo aos poucos se ajeitava
O sol se punha
A viola alguém trazia
Todo mundo então pedia
Ver papai cantar pra gente
Desafinado
Meio rouco e voz cansada
Ele cantava mil toadas
Seu olhar no sol poente
Correu o tempo
E eu vejo a maravilha
De se ter uma família
Enquanto muitos não a tem
Agora falam
Do desquite ou do divórcio
O amor virou consórcio
Compromisso de ninguém
Há tantos filhos
Que bem mais do que um palácio
Gostariam de um abraço
E do carinho entre seus pais
Se os pais amassem
O divórcio não viria
Chame a isso de utopia
Eu a isso chamo paz.
Enfim, “o importante é que emoções eu vivi”

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